Francisco de Morais Alves (Rio de Janeiro, 19 de agosto de 1898 — Pindamonhangaba, 27 de setembro de 1952) foi um dos mais populares cantores do Brasil.   Francisco Alves começou sua carreira em 1918 no teatro. No ano seguinte, a convite de Sinho, gravou 2 discos em uma gravadora recem aberta pelo marido de Chiquinha Gonzaga, a Popular. As tres musicas gravadas nesses discos - Alivia estes olhos, Papagaio louro e O pe de anjo - foram destinadas ao carnaval de 1920, sendo O pe de anjo a que obteve maior exito ficando entao como o primeiro sucesso de sua carreira.   Se dedicou por alguns anos (1920-1924) apenas no teatro ate que em 1924 grava mais dois discos, estes na Casa Edison de Fred Figner. O primeiro trazia Miudo e Chamas do carnaval que foram sucessos absolutos no carnaval daquele ano e o outro trazia Nao me passo pra voce e Madeimoselle cinema. Estes dois discos, sem um motivo aparente, sao extremamente raros, tanto ao ponto de, ate hoje, um deles (o segundo) ser considerado perdido, pois nem os maiores colecionadores de discos 78 rpm conseguiram acha-lo. Ja o primeiro teve mais sorte: encontraram uma copia na decada de 90 e salvaram as musicas. Curiosidade: foi nesse periodo entre 1920 e 1924 que foi lhe dado o apelido de Chico Viola, isso porque na companhia de teatro Sao Jose onde ele atuava havia uma moça que adorava ouvi-lo cantar e tocar violao. So que, como havia dois Chicos na companhia, sempre dava engano quando a moça mandava o chamar entao, para acabar com as confusoes, ela passou a chama-lo de Chico da Viola que depois ficou somente Chico Viola. Este apelido ele usou em, praticamente, todos os seus discos no selo Parlophon entre 1928 e 1932 e em alguns da Odeon no mesmo periodo.   Apos esta volta aos discos, Francisco Alves ficou mais alguns anos so no teatro ate que, em 1927, Fred Figner o chamou de volta a Casa Edison para fazer mais algumas "chapas" (como eram chamados os discos nos tempos da gravaçao mecânica). Ele aceitou e fez logo entao uma serie de 11 discos com 20 musicas. Desses 11 discos sairam, como maiores sucessos de 1927, Ora, vejam so!, Samba da madrugada, Ai, Le Le, O que e nosso...   De 1927 ate sua morte em 1952 nunca parou de gravar, dai se explicam os seus 524 discos. Ao contrario do que muitos pensam, ele nao foi o primeiro a fazer um disco pelo processo eletrico no Brasil. Seu disco com Albertina e Passarinho do Ma foi o primeiro a ser lançado com esse processo, mas o primeiro a ser gravado foi Sem amor e Maitaca, cantado por Carlos Serra, tambem em 1927.   Sua carreira radiofonica começou em 1929 . Passou por diversas emissoras ate que chegou na Radio Nacional, onde ficou ate 1952. No Parana, proximo a Guaira, ha o municipio cujo nome e em homenagem ao cantor, com um belo Portal de entrada, com um violao, partituras e um medalha com o rosto do musico.
  Francisco de Morais Alves (Rio de Janeiro, 19 de agosto de 1898 — Pindamonhangaba, 27 de setembro de 1952) foi um dos mais populares cantores do Brasil.   Francisco Alves começou sua carreira em 1918 no teatro. No ano seguinte, a convite de Sinho, gravou 2 discos em uma gravadora recem aberta pelo marido de Chiquinha Gonzaga, a Popular. As tres musicas gravadas nesses discos - Alivia estes olhos, Papagaio louro e O pe de anjo - foram destinadas ao carnaval de 1920, sendo O pe de anjo a que obteve maior exito ficando entao como o primeiro sucesso de sua carreira.   Se dedicou por alguns anos (1920-1924) apenas no teatro ate que em 1924 grava mais dois discos, estes na Casa Edison de Fred Figner. O primeiro trazia Miudo e Chamas do carnaval que foram sucessos absolutos no carnaval daquele ano e o outro trazia Nao me passo pra voce e Madeimoselle cinema. Estes dois discos, sem um motivo aparente, sao extremamente raros, tanto ao ponto de, ate hoje, um deles (o segundo) ser considerado perdido, pois nem os maiores colecionadores de discos 78 rpm conseguiram acha-lo. Ja o primeiro teve mais sorte: encontraram uma copia na decada de 90 e salvaram as musicas. Curiosidade: foi nesse periodo entre 1920 e 1924 que foi lhe dado o apelido de Chico Viola, isso porque na companhia de teatro Sao Jose onde ele atuava havia uma moça que adorava ouvi-lo cantar e tocar violao. So que, como havia dois Chicos na companhia, sempre dava engano quando a moça mandava o chamar entao, para acabar com as confusoes, ela passou a chama-lo de Chico da Viola que depois ficou somente Chico Viola. Este apelido ele usou em, praticamente, todos os seus discos no selo Parlophon entre 1928 e 1932 e em alguns da Odeon no mesmo periodo.   Apos esta volta aos discos, Francisco Alves ficou mais alguns anos so no teatro ate que, em 1927, Fred Figner o chamou de volta a Casa Edison para fazer mais algumas "chapas" (como eram chamados os discos nos tempos da gravaçao mecânica). Ele aceitou e fez logo entao uma serie de 11 discos com 20 musicas. Desses 11 discos sairam, como maiores sucessos de 1927, Ora, vejam so!, Samba da madrugada, Ai, Le Le, O que e nosso...   De 1927 ate sua morte em 1952 nunca parou de gravar, dai se explicam os seus 524 discos. Ao contrario do que muitos pensam, ele nao foi o primeiro a fazer um disco pelo processo eletrico no Brasil. Seu disco com Albertina e Passarinho do Ma foi o primeiro a ser lançado com esse processo, mas o primeiro a ser gravado foi Sem amor e Maitaca, cantado por Carlos Serra, tambem em 1927.   Sua carreira radiofonica começou em 1929 . Passou por diversas emissoras ate que chegou na Radio Nacional, onde ficou ate 1952. No Parana, proximo a Guaira, ha o municipio cujo nome e em homenagem ao cantor, com um belo Portal de entrada, com um violao, partituras e um medalha com o rosto do musico.
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