Definicao Do Amor

作词:Sergio Godinho

作曲:Sergio Godinho

所属专辑:Biografias Do Amor

歌词

@migu music@

Definição Do Amor - Sergio Godinho

Amor é fogo que arde sem se ver

É ferida que dói e não se sente

É um contentamento descontente

É dor que desatina sem doer

Que o poeta de todos os poetas

Me conceda boa estrela

Que a estrela de todos os astros

Me premeie na lapela

Prémios de honor

Prefiro os muitos

Oferecidos pelas mãos do amor

Coroando o amor e os seus heterónimos

Nem vão caber nos jerónimos

Amores anónimos não há

E assim foi pela madrugada

Mesmo que seja um assim fosse

Vou nomear-te namorada

Ninguém já soube o que é o amor

Se o amor é aquilo que ninguém viu

Uma cor que fugiu

De um pano leve

E pairou serena e breve no ar

Pousa agora borboleta

Na pena deste poeta

Pousa agora borboleta

Na pena deste poeta

É uma cor que dá na vida

O amor

É uma luz que dá cor

É uma cor que dá na vida

O amor

É uma luz que dá na cor

Mas é uma batalha perdida

Que se trava com ardor

É uma cor que dá na vida

O amor

Dor que desatina sem doer

Dor que desatina sem doer

Dor que desatina sem doer

Dor que desatina sem doer

Se devagar se vai ao longe

Devagar te quero perto

Mesmo que o que arde nunca cure

Vou beijar-te a sol aberto

É já dos livros que o instante

Se parece tanto com a eternidade

E que o amor na verdade

Só se cansa de ti

Se de ti mesmo te cansas

Mordidas mansas emoções

Suspiros densos afagares

Liberto das definições

O amor define os seus lugares

Ilhas desertas até ver

Ver o sol a chuva

O arco do corpo

Arcoíris corpo a corpo

Cara a cara cor a cor

Incandescendo o olhar

Pousa agora borboleta

Na pena deste poeta

Pousa agora borboleta

Na pena deste poeta

É uma cor que dá na vida

O amor

É uma luz que dá cor

É uma cor que dá na vida

O amor

É uma luz que dá na cor

Mas é uma batalha perdida

Que se trava com ardor

É uma cor que dá na vida

O amor

Dor que desatina sem doer

Dor que desatina sem doer

Dor que desatina sem doer

Dor que desatina sem doer

E ao pôr o dedo nas feridas

Que supúnhamos curadas

Provas de fogo atravessamos

No mar alto festejadas

Não se controla o inesperado

Nem se diz o indizível do amor

Uma cor que fugiu

De um pano leve

E pairou serena e breve no ar

Pousa agora borboleta

Na pena deste poeta

Pousa agora borboleta

Na pena deste poeta

É uma cor que dá na vida

O amor

É uma luz que dá cor

É uma cor que dá na vida

O amor

É uma luz que dá na cor

Mas é uma batalha perdida

Que se trava com ardor

É uma cor que dá na vida

O amor

Dor que desatina sem doer

Dor que desatina sem doer

Dor que desatina sem doer

Dor que desatina sem doer

Amor é fogo que arde sem se ver

É ferida que dói e não se sente

É um contentamento descontente

É dor que desatina sem doer

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