Vai Passar

作词:张妮

作曲:Chico Buarque

所属专辑:O Sambista

歌词

@migu music@

Vai Passar - Chico Buarque

Vai passar nessa avenida um samba popular

Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar

Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais

Que aqui sangraram pelos nossos pés

Que aqui sambaram nossos ancestrais

Num tempo página infeliz da nossa história

Passagem desbotada na memória

Das nossas novas gerações

Dormia a nossa pátria mãe tão distraída

Sem perceber que era subtraída

Em tenebrosas transações

Seus filhos erravam cegos pelo continente

Levavam pedras feito penitentes

Erguendo estranhas catedrais

E um dia afinal tinham o direito a uma alegria fugaz

Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval

O carnaval o carnaval

Vai passar palmas pra ala dos barões famintos

O bloco dos napoleões retintos

E os pigmeus do boulevard

Meu Deus vem olhar vem ver de perto uma cidade a cantar

A evolução da liberdade até o dia clarear

Ai que vida boa ô lerê

Ai que vida boa ô lará

O estandarte do sanatório geral vai passar

Ai que vida boa ô lerê

Ai que vida boa ô lará

O estandarte do sanatório geral vai passar

Vai passar nessa avenida um samba popular

Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar

Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais

Que aqui sangraram pelos nossos pés

Que aqui sambaram nossos ancestrais

Num tempo página infeliz da nossa história

Passagem desbotada na memória

Das nossas novas gerações

Dormia a nossa pátria mãe tão distraída

Sem perceber que era subtraída

Em tenebrosas transações

Seus filhos erravam cegos pelo continente

Levavam pedras feito penitentes

Erguendo estranhas catedrais

E um dia afinal tinham o direito a uma alegria fugaz

Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval

O carnaval o carnaval

Vai passar palmas pra ala dos barões famintos

O bloco dos napoleões retintos

E os pigmeus do boulevard

Meu Deus vem olhar vem ver de perto uma cidade a cantar

A evolução da liberdade até o dia clarear

Ai que vida boa ô lerê

Ai que vida boa ô lará

O estandarte do sanatório geral vai passar

Ai que vida boa ô lerê

Ai que vida boa ô lará

O estandarte do sanatório geral vai passar

Vai passar nessa avenida um samba popular

Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar

Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais

Que aqui sangraram pelos nossos pés

Que aqui sambaram nossos ancestrais

Num tempo página infeliz da nossa história

Passagem desbotada na memória

Das nossas novas gerações

Dormia a nossa pátria mãe tão distraída

Sem perceber que era subtraída

Em tenebrosas transações

Seus filhos erravam cegos pelo continente

Levavam pedras feito penitentes

Erguendo estranhas catedrais

E um dia afinal tinham o direito a uma alegria fugaz

Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval

O carnaval o carnaval

Vai passar palmas pra ala dos barões famintos

O bloco dos napoleões retintos

E os pigmeus do boulevard

Meu Deus vem olhar vem ver de perto uma cidade a cantar

A evolução da liberdade até o dia clarear

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